Imagens do Cinema 2024/1
Na comemoração de 50 anos, o Cineclube Metrópolis apresenta o curso Imagens do Cinema com o professor Fabio Camarneiro (Departamento de Comunicação Social), que traz uma seleção de filmes que ousam olhar para dentro e refletem sobre a sétima arte, abordando temas como a cinefilia, a experiência da sala de cinema, a paixão pelos filmes, entre outros.
As sessões acontecem sempre às quartas-feiras, às 13h, e são seguidas de debate. O curso é completamente gratuito e garante um certificado de horas ao final do semestre.
O curso é inteiramente gratuito e aberto tanto para a comunidade acadêmica quanto para o público geral. Os participantes terão direito a certificado no final do curso.
Imagens do Cinema é uma continuidade do projeto de extensão Uma História do Cinema no Cine Metrópolis, que apresentou, anteriormente, os módulos: Imagens do Trabalho e Imagens do Futuro. O projeto é realizado em parceria com o Departamento de Comunicação Social, Secretaria de Cultura da Ufes e Cine Metrópolis.
Programação
20/03 | 13h | Entrada franca
Tudo por amor ao cinema, de Aurélio Michiles (Brasil, 2015, 98 min.)
Sinopse: O documentário retrata a vida de Cosme Alvez Netto, uma das mais importantes figuras do cinema brasileiro, responsável pelo conservação e recuperação de diversas obras nacionais. Também foi curador da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro por mais de duas décadas. E, por tudo isso, foi preso e torturado durante a Ditadura Militar.
27/03 | 13h | Entrada franca
O desprezo, de Jean-Luc Godard (Le Mépris, FRA/ITA, 1963, 103 min.)
Sinopse: Cenas de um casamento em crise entre um roteirista e sua esposa, enquanto ambos se envolvem nas dificuldades da produção de uma adaptação de a Odisseia, de Homero.
03/04 | 13h | Entrada franca
A noite americana, de François Truffaut (La Nuit américaine, FRA/ITA, 1973, 115 min.)
Sinopse: Um diretor comprometido encontra dificuldades em terminar seu filme enquanto lida com uma infinidade de crises pessoais e profissionais que assola os atores e a equipe.
10/04 | 13h | Entrada franca
Jacquot de Nantes, de Agnès Varda (França, 1991, 118 min.)
Sinopse: Em 1939, Jacquot tem 8 anos. Criado numa garagem onde todos gostam de cantar, ele se interessa por marionetes e operetas. Depois, quer fazer cinema, mas seu pai o manda estudar mecânica. As recordações de Jacques Demy, de uma infância feliz, apesar da guerra.
—·—·—·—·—·—·—·—·—·—·—·— RETORNO APÓS PAUSA NA PROGRAMAÇÃO (GREVE) —·—·—·—·—·—·—·—·—·—·—·—
05/06 | 13h | Entrada franca
Os sonhadores, de Bernardo Bertolucci (The Dreamers, UK/FRA/ITA, 2003, 115 min.)
Sinopse: Ambientado em 1968, o filme segue o jovem Matthew, que em Paris conhece os gêmeos Isabelle e Theo. Juntos, eles exploram experiências e relacionamentos em meio à revolução estudantil parisiense.
12/06 | 13h | Entrada franca
Um filme de cinema, de Walter Carvalho (Brasil, 2015, 111 min.)
Sinopse: As ruínas do Cine Continental, abandonado em pleno Sertão da Paraíba, servem como base para um filme sobre o cinema, sobre as salas de exibição e a memória, com depoimentos de cineastas brasileiros e estrangeiros, com base nas perguntas: Por que você faz cinema e para quê serve o cinema?
19/06 | 13h | Entrada franca
66 cinemas, de Philipp Hartmann (66 Kinos, Alemanha, 2016, 98 min.)
Sinopse: Durante a exibição de um de seus filmes em 66 pequenas salas de cinema da Alemanha, o diretor Philipp Hartmann decidiu criar um outro filme inusitado nesse período: filmar justamente sobre o universo destas pequenas salas de exibição e a vida de seus donos, que enfrentam a dura realidade criada grande uniformização e automação estabelecidas pela indústria cinematográfica.
03/07 | 13h | Entrada franca
Retratos fantasmas, de Kleber Mendonça Filho (Brasil, 2023, 91 min.)
Sinopse: Como em tantas cidades do mundo ao longo do século XX, milhões de pessoas foram ao cinema no centro do Recife. Com a passagem do tempo, as ruínas dos grandes cinemas revelam algumas verdades sobre a vida em sociedade.
10/07 | 13h | Entrada franca
Adeus, Dragon Inn, de Tsai Ming-liang (不散, Taiwan, 2003, 82 min.)
Sinopse: Numa noite chuvosa em Taiwan, um cinema está abrindo suas portas pela última vez. Poucas pessoas aparecem, a maioria para fugir da forte chuva, poucos de fato interessados. Num cinema com centenas de lugares, os poucos espectadores se sentam juntos para assistirem pela última vez o clássico de artes marciais de 1966, "Dragon Inn".
17/07 | 13h | Entrada franca
Tokyo-Ga, de Wim Wenders (ALE/USA, 1985, 92 min.)
Sinopse: Inspirado pela vida e obra do diretor Yasujiro Ozu, o documentarista Wim Wenders viaja para o Japão em busca da cidade de Tokyo, idealizada como o cenário visto nos filmes de Ozu.
24/07 | 13h | Entrada franca
Os irmãos lobo, de Crystall Moselle (The Wolfpack, Estados Unidos, 2015, 90 min.)
Sinopse: Trancados pelo pai em um apartamento em Nova York por 14 anos, os sete filhos da família Angulo cresceram longe da escola e aprenderam tudo que sabem sobre o mundo com os filmes a que assistiam em casa. Para passar o tempo, os irmãos ensaiavam e reencenavam as cenas de seus filmes favoritos. Tudo mudou quando Mukunda, um dos irmãos, desrespeitou as regras do pai e decidiu andar pela vizinhança. Agora todos querem juntos explorar Manhattan e o mundo lá fora.
31/07 | 13h | Entrada franca
O artista do desastre, de James Franco (The Disaster Artist, Estados Unidos, 2017, 104 min.)
Sinopse: Greg Sestero (Dave Franco) se aproxima do excêntrico Tommy Wiseau (James Franco) após uma aula de atuação e os dois desenvolvem uma intensa amizade ancorada no sonho em comum de fazer sucesso nas artes dramáticas. Juntos eles partem para Hollywood, onde Tommy, cansado de ser rejeitado em testes, decide produzir, financiar, dirigir, escrever e protagonizar – ao lado do melhor amigo – o longa-metragem que o catapultará ao estrelato: "The Room".
07/08 | 13h | Entrada franca
Ladrões de cinema, de Fernando Coni Campos (Brasil, 1977, 127 min.)
Sinopse: Durante o Carnaval, no Rio de Janeiro, uma equipe de cineastas norte-americanos têm seu material de filmagem roubado no bloco que eles estavam documentando. Os ladrões, do morro do Pavãozinho, resolvem eles mesmos fazer um filme, tendo a Inconfidência Mineira como tema. A população da comunidade adere à ideia com o mesmo espírito da preparação de uma escola de samba, com exceção de Silvério, que preferia vender o equipamento e dividir o dinheiro. A obra é realizada, mas a polícia recupera o material e prende os larápios. Os americanos, então, levam o filme para os Estados Unidos, lançando-o com o título Sweet Thieves, com sucesso de público e crítica.
