Campus de Goiabeiras - Vitória

Uma História do Cinema Brasileiro

 

O curso de extensão Uma História do Cinema Brasileio, com o professor Fabio Camarneiro (DEPCOM/UFES) será oferecido gratuitamente de agosto a dezembro de 2016 sempre às sextas-feiras de 13h às 16h. O curso está organizado em 3 módulos com 12 aulas abertas à comunidade acadêmica e ao público em geral, com emissão de certificados acima de 12h de presença.
 
Cada aula consiste da exibição, na íntegra, de um longa-metragem brasileiro e, após a exibição, uma apresentação do professor Fabio Camarneiro (DEPCOM), que estimula o debate entre os participantes.
 
A metodologia das aulas segue uma aproximação entre as formas cinematográficas e as questões de fundo social e histórico nos quais elas se desenvolveram, de acordo com autores como Paulo Emilio Salles Gomes, Jean-Claude Bernardet, Ismail Xavier, entre outros.
 

Entrada franca para todas as sessões.

 

PROGRAMAÇÃO 2016/2

 

12/08

Homenagem a Hector Babenco

 

Módulo 17 – Ainda o Cinema Marginal

19/08

Hitler III Mundo, de José Agrippino de Paula,
(Brasil, 1968, PB, 90’)

A figura de um Hitler futurista vai parar em um país do Terceiro Mundo e se depara com uma realidade em convulsão. Nesse local imperam atrocidades, como a perseguição política a comunistas e a tortura; autoritarismos e messianismos. Os habitantes convivem entre miséria, degradação urbana, espetacularização e banalização da estranheza humana.

Classificação indicativa: 14 anos

 


26/08

Meteorango Kid: o Herói Intergaláctico, de André Luiz Oliveira
(Brasil, 1969, PB, 85’)

As aventuras de Lula, um estudante universitário, no dia do seu aniversário. De forma absolutamente despojada, anárquica e irreverente, mostra sem rodeios o perfil de um jovem desesperado, representante de uma geração oprimida pela ditadura militar e pela moral retrógrada de uma sociedade passiva e hipócrita. O anti-herói intergaláctico atravessa esse labirinto cotidiano através das suas fantasias e delírios libertários, deixando atrás de si um rastro de inconformismo e convite a rebelião.

Classificação Indicativa: 16 anos.

 

02/09

Os Monstros de Babaloo, de Elyseu Visconti
(Brasil, 1970, cor, 98’)

Comédia experimental de terror sobre as relações de poder num país imaginário. Uma família grotesca vive subordinada ao grande orixá babalu. Uma fábrica de banana e outra de jiló controlam a economia local.

Classificação Indicativa: 16 anos.

 

Módulo 18 – Mr. Sganzerla

16/09

Copacabana mon Amour, de Rogério Sganzerla
(Brasil, 1970, cor,  85’)

Sônia Silk sonha ser cantora da Rádio Nacional e para conseguir sobreviver se entrega a turistas em Copacabana. Seu irmão Vidimar, empregado doméstico do Dr. Grilo e homossexual, apaixona-se pelo patrão. A mãe de Sônia e Vidimar, uma favelada, acha que ambos estão possuídos pelo demônio. Sônia, que vê espíritos baixarem em seres e objetos os mais estranhos, resolve procurar o pai de Santo Joãozinho da Goméia. E, para quebrar o feitiço que atua sobre seu irmão (também acha isso), só vê uma saída: assassinar o Dr. Grilo. Indo à casa onde o irmão trabalha, deixa-se seduzir por Grilo. Finalmente, rompe-se o feitiço que atua sobre Vidimar e este fica em pânico com tudo o que acontecera.

 

23/09

Sem Essa, Aranha, Rogério Sganzerla
(Brasil, cor, 1970, 102’)

Viciado em jogo do bicho, homem vive com três mulheres.

Classificação Indicativa: 16 anos.

 

Módulo 19 – O erotismo

30/09

O Pornógrafo, de João Callegaro
(Brasil, 1970, PB, 78’)
Numa editora de revistas pornográficas, Miguel Metralha tenta imitar os gangsters de Chicago. Com a morte do dono ele assume a chefia e tem que enfrentar a cafetina que dava cobertura à publicação, quando ele procura mudar o estilo das revistas.

 

07/10

Lilian M., Relatório Confidencial, de Carlos Reichenbach
(Brasil, 1975, cor, 120’)

Maria abandona o marido e os filhos para fugir com um caixeiro-viajante. Após um trágico acidente de carro segue sozinha para tentar a vida na cidade de São Paulo. Perdida na metrópole, é presa sem documentos. Uma assistente social arruma-lhe emprego na casa do industrial Braga. Os dois tornam-se amantes e ao conhecer a estabilidade econômica Maria é rebatizada de Lilian, nome da mãe de Braga. No trágico caminho da miséria ao luxo, Lilian vai se envolvendo com excêntricos tipos humanos: o auto-destrutivo filho de Braga, um industrial alemão que financia a repressão, um grileiro de terras, um detetive, uma cafetina. Do campo à cidade, do concubinato à prostituição, da opulência à marginalidade, Maria/Lilian retorna às origens para reaver a sua família.

Classificação Indicativa: 18 anos

 

14/10

Dona Flor e seus Dois Maridos, de Bruno Barreto
(Brasil, 1975, cor, 120’)

Durante o carnaval de 1943 na Bahia, Vadinho, um mulherengo e jogador inveterado, morre repentinamente e sua mulher, Dona Flor , fica inconsolável, pois apesar de ele ter vários defeitos, era um excelente amante. Mas, após algum tempo ela se casa com Teodoro Madureira , um farmacêutico que é exatamente o oposto do primeiro marido. Ela passa a ter uma vida estável e tranqüila, mas tediosa e, de tanto "chamar" pelo primeiro marido, um dia aparece ele nu na sua cama. Então ela pede ajuda a uma amiga, dizendo que quase foi seduzida pelo finado esposo. Um pai de santo se prontifica a afastar o espírito de Vadinho, mas existe um problema: no fundo Flor quer que ele fique, pois há um forte desejo que precisa ser saciado.

Classificação indicativa: 14 anos

 

04/11

A Dama do Lotação, de Neville d’Almeida
(Brasil, 1979, cor, 96’)

Solange casa com o amigo de infância Carlinhos e durante a lua-de-mel tenta adiar a consumação do matrimônio levando o marido a possuí-la violentamente, causando-lhe um trauma. Assediada por pesadelos, Solange procura um psicanalista mas não encontra a paz. Busca então o conselho do sogro e da ex-amante da sogra já morta, e decide tentar algo mais prático: trai Carlinhos com seu melhor amigo, Assunção. A experiência fracassa e, no desespero de afirmar a própria sexualidade reprimida sob aparente frigidez, Solange passa a sair todas as tardes, buscando no ônibus companheiros para aventuras sexuais. Desconfiado, o marido a submete a um interrogatório, armado de revólver para matar seu rival. Ela nada lhe esconde e Carlinhos, atônito ao descobrir que são vários os casos, resolve morrer para o mundo: entra em seu quarto, veste a melhor roupa, deita-se na cama e anuncia que está morto. Ao analista, Solange declara que lamenta não conseguir sofrer com o que faz.

Classificação indicativa: 18 anos

 

Modulo 19 – Ana Carolina

11/11

Mar de Rosas, de Ana Carolina
(Brasil, 1977, cor, 99’)

Sérgio e Felicidade chegam a um hotel no Rio de Janeiro, com a filha adolescente, Betinha, discutindo o relacionamento. Uma briga que culmina na esposa agredindo o marido com uma navalha. Acreditando que o marido está morto, ela foge com Betinha de volta para São Paulo. Uma viagem que se torna um jogo de manipulações e violência.

 

25/11

Das Tripas Coração, de Ana Carolina
(Brasil, 1982, cor, 100')

A história se passa em um colégio de freiras que está prestes a fechar suas portas. É a desculpa para que as alunas e professoras do respeitado colégio liberem suas inquietações. Enquanto isso, na sala de reuniões do estabelecimento, um interventor espera para comunicar aos responsáveis pelo lugar que o colégio sofrerá intervenções do governo. Porém, ele cai no sono e tem início um louco sonho envolvendo professores, alunas e outros personagens.

Classificação Indicativa: 16 anos.
 

 

Transparência Pública
Acesso à informação

© 2013 Universidade Federal do Espírito Santo. Todos os direitos reservados.
Av. Fernando Ferrari, 514 - Goiabeiras, Vitória - ES | CEP 29075-910